Musica no blog

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(LEARNING TO LIVE - DREAM TEATHER )


Hoje aprendi a colocar música no blog, e resolvi adcionar essa música que é uma das minhas músicas preferidas.
Quem quiser usar esta ferramenta, basta apenas ir no site www.mp3raid.com e buscar a musica de sua preferência, depois fazer login no ícone do blogger, e adicionar um nome para sua postagem, e ela irá aparecer automaticamente no seu blog. Não é um máximo!



Rio de Janeiro a Dezembro, Deus te abençoe!




O Rio de Janeiro continua lindo, apesar de tudo. Andando por suas ruas percebemos a diversidade de culturas que a cidade abriga. Diversas tribos ocupam o mesmo espaço e enfeitam as ruas; é absolutamente encantadora a riqueza que essa cidade tem. Fico triste, por ver que em meio a tanta beleza haja também tanta injustiça, tanta miséria. Hoje andando pelas ruas do Centro do Rio, fiquei observando um grupo de rippies, que vendia sua arte, como forma de ganhar a vida. Ao lado tinha alguns moradores de rua dormindo, e um deles estava acordado e tocava um velho violão, e ainda sorria dedilhando uma canção romântica, ele ficava ali tocando e sorindo, esperando que alguém lhe desse um trocado, que colocassem ao menos uma moeda no pequeno cesto posto a sua frente, mas as pessoas que passavam nem sequer notavam seu sorriso, sua música, seu clamor em forma de canção.

Eu fiquei ali observando, ouvindo suas canções, e me sentia constrangida por não ter nada pra dar. Geralmente não dou esmolas, mas a música daquele homem me comoveu tanto que gostaria de ter lhe ofertado algo. A beleza e a frieza da cidade se misturam nesse cenário disfarçado de vida, no qual somos os personagens. A pobreza e a riqueza convivem lada a lado, o belo e o feio ocupam o mesmo espaço, as contradições de nossa sociedade capitalista se revelam claramente nesse contexto, toda a grandiosidade e toda a miséria humana se mostram, ficam desnudas aos olhos de todos, mas será que nos importamos, ou somos indiferentes a tudo isto? Será que nos acostumamos em ver toda a desigualdade, a violência, o medo, as injustiças como algo normal?

Nossa sociedade é regida pela lei do consumo, o capital é o que importa, e quem não tem poder aquisitivo logo fica à margem da sociedade, e nós nos acostumamos a isso, como se cada um de nós valesse o que tem e não o que é. A frieza do capitalismo impregnou nossa alma, a indiferença acaba sendo a nossa forma normal de reagir as desigualdades que vemos.

A mídia a cada dia reforça a cultura do medo, do pânico, exaltando os atos violentos que são cometidos todos os dias, e nós engolimos tudo passivamente. A violência existe, mas também existe o que é belo, e merece espaço, merce ser divulgado.

Acredito que os problemas socias que enfrentamos sempre vão existir, mas existem formas de amenizá-los, cabe a cada cidadão fazer sua parte, e cobrar das autoridades uma ação efetiva. Creio que as mudança só ocorrerão quando os filhos de Deus se posicionarem, a Biblia diz que todo o universo aguarda a manifestação dos filhos de Deus, e nós não podemos ser frios ou indiferentes quanto a isso, acho que perdemos tempo demais com briguinhas inúteis, em vez de brigar pelo que realmente vale a pena, pelo que realmente importa.

A cidade do Rio, e todo o estado precisa de mais luz, pra quebrar as trevas que a cobrem e tiram a beleza que há, e essa luz só pode vir de alguem que é maior que tudo isso, que é o Senhor Jesus, só ele pode fazer as mudanças que tanto almejamos.

Celular (in)dispensável


Vivo hoje uma história de amor e ódio com meu aparelho celular. Percebi que ele é (in)dispensavel na minha vida. Não vivo sem ele, mas as vezes tenho vontade de atirá-lo na parede.
Certa manha resolvi apagar alguns dados da memória, acabei percebendo o quanto esse aparelho é superfluo, quase entrei em crise por perceber que ninguem me liga... ahahahahahah
Essa história de amor e ódio começou no fim de 2007, quando troquei de aparelho, pois o antigo tinha poucos recursos. Agora tenho um que faz um monte de coisas, mas ainda não sei usar direito, mesmo depois de tanto tempo...
No começo a função do celular ela falar com outro aparelho, hoje só falta um aparelho que faça café.

Eu odeio meu celular! Praticamente não o uso para fazer ligações, uso quase que exclusivamente pra ouvir musicas e tirar fotos. Ninguém me liga, e eu não ligo pra ninguém... Geralmente quando me ligam é pra dar uma má noticia, o que é lastimável. Tenho quase 200 contatos na agenda e ninguém me liga pra desejar um bom dia, ou dizer algo que seja realmente bom... Deprimente. A ultima ligação que recebi foi no carnaval, e era engano...rsrsrs... Parecia ser um homem meio bebâdo que euforicamente gritava: Regina, Ragina vem pra cá tô te esperando... Desliguei sem dizer nada, pra não quebrar a euforia do outro lado da linha.
Encontros e desencontros, amor e ódio, negócios e baladas, broncas e elogios... ele é cumplice de tudo isso, de nossos exageros de nosso desespero, da nossa vontade de se comunicar. Na minha vida ele é cumplice de mais desencontros que encontros, de mais broncas que elogios, que desastre.... lamentável.

Eu amo meu celular! Pra onde vou levo ele, mas não proque tenho a esperança de que alguém ligue, ou envie algo interessante, mas sim porque não aguento viver sem música, passo quase o dia todo ouvindo musica, por isso amo esse aparelho, são quase 400 faixas de puro rock'n'roll que quebra meu silêncio e me faz esquecer de tudo, fico horas viajando no som enquanto vivo e me esqueço da prórpia vida.
Outra coisa que faço é escrever algumas frases no bloco de notas, são gotas da minha filosofia barata, dos meus devaneios diários, das minhas percepções. Qualquer dia desses vou postar algumas de minhas pérolas aqui.

Hoje o apelho celular virou uma mania nacional, qualquer um tem. Um dia vi até um mendigo que sorridente falava com alguém. Essa é mais uma das contradições de nossa sociedade, o cara não tem casa, nem emprego, mas tem um celular.
O uso do celular é algo tão importante pra algumas pessoas que a falta dele causa até distúrbios psicológicos como a Nomofobia que é uma fobia ou sensação de angustia que surge quando alguém se sente impossibilitado de se comunicar ou se vê incontactável estando em algum lugar sem seu aparelho de celular ou qualquer outro telemóvel. Mais uma loucura da nossa cultura cibernética.
Ainda bem que não sofro disso, pra mim o celular funciona mais como MP3 e câmera, as vezes esqueço que posso fazer ligações, mas ligar pra quem, e pra quê? Não ouso quebrar esse silêncio em que vivo, prefiro das as costas pro mundo e ouvir meu rock...