Rio de Janeiro a Dezembro, Deus te abençoe!




O Rio de Janeiro continua lindo, apesar de tudo. Andando por suas ruas percebemos a diversidade de culturas que a cidade abriga. Diversas tribos ocupam o mesmo espaço e enfeitam as ruas; é absolutamente encantadora a riqueza que essa cidade tem. Fico triste, por ver que em meio a tanta beleza haja também tanta injustiça, tanta miséria. Hoje andando pelas ruas do Centro do Rio, fiquei observando um grupo de rippies, que vendia sua arte, como forma de ganhar a vida. Ao lado tinha alguns moradores de rua dormindo, e um deles estava acordado e tocava um velho violão, e ainda sorria dedilhando uma canção romântica, ele ficava ali tocando e sorindo, esperando que alguém lhe desse um trocado, que colocassem ao menos uma moeda no pequeno cesto posto a sua frente, mas as pessoas que passavam nem sequer notavam seu sorriso, sua música, seu clamor em forma de canção.

Eu fiquei ali observando, ouvindo suas canções, e me sentia constrangida por não ter nada pra dar. Geralmente não dou esmolas, mas a música daquele homem me comoveu tanto que gostaria de ter lhe ofertado algo. A beleza e a frieza da cidade se misturam nesse cenário disfarçado de vida, no qual somos os personagens. A pobreza e a riqueza convivem lada a lado, o belo e o feio ocupam o mesmo espaço, as contradições de nossa sociedade capitalista se revelam claramente nesse contexto, toda a grandiosidade e toda a miséria humana se mostram, ficam desnudas aos olhos de todos, mas será que nos importamos, ou somos indiferentes a tudo isto? Será que nos acostumamos em ver toda a desigualdade, a violência, o medo, as injustiças como algo normal?

Nossa sociedade é regida pela lei do consumo, o capital é o que importa, e quem não tem poder aquisitivo logo fica à margem da sociedade, e nós nos acostumamos a isso, como se cada um de nós valesse o que tem e não o que é. A frieza do capitalismo impregnou nossa alma, a indiferença acaba sendo a nossa forma normal de reagir as desigualdades que vemos.

A mídia a cada dia reforça a cultura do medo, do pânico, exaltando os atos violentos que são cometidos todos os dias, e nós engolimos tudo passivamente. A violência existe, mas também existe o que é belo, e merece espaço, merce ser divulgado.

Acredito que os problemas socias que enfrentamos sempre vão existir, mas existem formas de amenizá-los, cabe a cada cidadão fazer sua parte, e cobrar das autoridades uma ação efetiva. Creio que as mudança só ocorrerão quando os filhos de Deus se posicionarem, a Biblia diz que todo o universo aguarda a manifestação dos filhos de Deus, e nós não podemos ser frios ou indiferentes quanto a isso, acho que perdemos tempo demais com briguinhas inúteis, em vez de brigar pelo que realmente vale a pena, pelo que realmente importa.

A cidade do Rio, e todo o estado precisa de mais luz, pra quebrar as trevas que a cobrem e tiram a beleza que há, e essa luz só pode vir de alguem que é maior que tudo isso, que é o Senhor Jesus, só ele pode fazer as mudanças que tanto almejamos.

3 comentários:

  Sheila Souza

31 de março de 2009 às 15:16

ai ai ai... esses posts são mesmo muito esquisitos kkkkkkkkkkkkk

  Licínio Souza

31 de março de 2009 às 16:31

oeeeeeeeeeeeeeeeeeee

= ]

  Leandro Capilluppi

1 de abril de 2009 às 04:58

Querida, precisamos começar a direcionar nossos textos para algum lugar q nos faça galgar novos patamares, hein!!! Vamos pesquisar isso!
Bj!